Hotspots de biodiversidade

“Hotspots” é um termo em inglês pouco conhecido dentro da geografia, talvez seja mais disseminado dentro da informática ou em outras áreas. Na matéria, hotspots (em tradução livre para o português: pontos) podem ser consideradas áreas com uma grande biodiversidade natural, apresentando muitos riscos e ameaças.

O termo foi criado pelo cientista ambiental inglês Norman Myers, no final da década de 80, apontando diversos ecossistemas no mapa que corriam sérios riscos ambientais, nascia aí uma nova forma de mostrar áreas que tinham que ser “salvas” o mais rápido possível.

No Brasil, temos dois “hotspots”: a mata atlântica e o cerrado. O primeiro sofreu grande degradação com a expansão das áreas urbanas, atualmente, pouquíssimo deste bioma ainda resta, sendo “picotado” em pequenas áreas no litoral brasileiro. O Cerrado guarda uma biodiversidade incrível, também sofrendo grandes ameaças ambientais.

Alguns países, por exemplo, podem ser reconhecidos em todo seu território como hotspots, como é o caso das Filipinas, Nova Zelândia e Japão. Outros lugares que também se enquadram neste termo são as ilhas caribenhas, o centro do Chile, o sudoeste australiano, entre outros.

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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