Monte Everest, o teto do mundo

A alguns dias atrás, fizemos uma postagem sobre as Fossas Marianas, o lugar mais profundo do oceano. Seguindo o ritmo dos lugares mais extremos do nosso planeta, vamos falar do Monte Everest, a imponente montanha coberta de gelo localizado na fronteira entre Nepal e Tibete, no continente asiático.

O Everest tem cerca de 8.848 metros de altura do chão até o cume, faz parte da grande Cordilheira do Himalaia. Tendo seu nome em homenagem a George Everest, um geógrafo e topógrafo inglês responsável aos estudos sobre o local. A montanha começou a ser considerada a mais alta do mundo apenas em 1852, logo após a comprovação de estudos topográficos feitos pelo indiano Radhanath Sikdar.

A chegada ao cume da montanha é um grande desafio de inúmeros alpinistas em todo o planeta, os pioneiros foram o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay, em 1953. A chegada da primeira mulher ao pico aconteceu apenas em 1975, pela japonesa Junko Tabei. Outros recordes também foram batidos na ascensão do monte, como em 2001, o alpinista Erik Weihenmayer fez história, sendo a primeira pessoas totalmente cega a chegar na parte mais alta do Everest.

A escalada do monte também teve histórias trágicas, como por exemplo, em 1996, quando 19 pessoas morreram em uma grande tempestade próxima do cume. Na década de 20, dois alpinistas também acabaram simplesmente desaparecendo na caminhada ao topo do monte.

Na verdade, entre as mais de 8 mil pessoas que já tentaram fazer história escalando o Everest, pouco mais de 200 não retornaram, apesar disto, a ascensão até o cume do monte ainda é considerada complicada e muito desafiadora, principalmente por conta de situações extremas, como a baixa temperatura e o ar rarefeito.

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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