Sealand: a “plataforma-país”

Por Ryan Lackey – originally posted to Flickr as sealand-sky, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6911210

Sealand é uma pequena plataforma em alto mar, localizada no Canal da Mancha, próximo à Inglaterra. Foi construída como base naval durante a Segunda Guerra Mundial, sendo desativada tempo depois.

Roy Bates foi o fundador do “país”. Tudo começou quando ele procurava um lugar longe do território inglês para instalar uma rádio pirata, foi então que ele encontrou Rough Towers (a futura Sealand), onde poderia operar suas transmissões, sem se preocupar com as leis britânicas.

O governo inglês até cogitou expulsar Bates do lugar por algumas vezes, porém, sendo totalmente fora do limite das águas inglesas, estando localizado em águas internacionais, nada o governo poderia fazer. A “ilha” já recebeu inclusive a visita de um diplomata alemão, sendo assim, seu fundador declara que Sealand é um país reconhecido para a Alemanha, além da Inglaterra, que teria aceitado a plataforma como país quando determinou que não ficava mais em seu território. A ONU nega a existência de Sealand.

Por incrível que pareça, o “país” tem moeda própria (dólar sealandês), rei (o próprio fundador e, futuramente, seu herdeiro, Michel), hino, emite passaportes e selos de correio e até seleção de futebol.

A “economia” de Sealand gira em torno da venda de “lembrancinhas”. Hoje, o lugar está a venda, há inclusive alguns sites conhecidos interessados na compra do local.

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Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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