Diferenças entre português de Portugal e do Brasil

O português pode ser considerado um idioma bastante difundido no mundo. Falado por uma parte dos países africanos, Brasil, Portugal, Timor-Leste e Macau (Ásia), além de algumas cidades indianas, como é o exemplo de Goa.

Tudo isso é reflexo da presente colonização dos portugueses durante as Grandes Navegações, foi quando a “terra do bacalhau” tornou-se metrópole de muitas colônias espalhadas pelo mundo, como é o caso do próprio Brasil. Isso deixou, além de características culturais e a religião, também o idioma como fruto.

Talvez pelo “choque” do idioma português com os que já eram falados por aqui, como por exemplo o tupi, falado pelos indígenas, fez a língua ser “adaptada”  pelas características já presentes nos idiomas nativos do Brasil.

Então, com o passar dos anos, criou-se alguns hábitos linguísticos que fizeram nosso português apresentar algumas características distintas ao falado em Portugal.

As diferenças ocorrem tanto na fonética tanto na escrita. Veja agora algumas dessa diferenças:

Vocabulário –

Entre as mudanças mais conhecidas temos “fila”, chamada em Portugal por “bicha”, “banheiro” vira “casa de banho”, “celular” fica “telemóvel”, “geladeira” transforma-se em “frigorífico” e “ônibus” fica “autocarro”. Além disso é comum palavras como “Egipto” (Egito), com sílaba muda.

Pronúncia –

O famoso sotaque português, é por vezes conhecido por engolir a primeira vogal da segunda sílaba, como é o caso das palavras pedaço, que é pronunciada “p’daço” ou menino, que vira “m’nino”

Sintaxe –

A construção das frases também é diferente. Veja alguns exemplos para comparação:

Brasil: “Estou preparando o jantar de hoje”
Portugal: “Estou a preparar o jantar de hoje”

Brasil: “Vou para festa amanhã”
Portugal: “Vou à festa amanhã”

Brasil: “Posso te pedir ajuda?”
Portugal: “Posso pedir-te ajuda?”

Algumas informações retiradas do site Só Português

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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