O Nafta

O NAFTA (North American Free Trade Agreement) é um bloco econômico criado em 1992 entre os três países que formam a América do Norte: México, Canadá e Estados Unidos. Este bloco visa um afrouxamento quanto os entraves comerciais e políticos dos países membros, criando uma zona de livre comércio, com diminuição de taxas alfandegárias, cortamento de impostos ligados a exportação e importação, entre outras medidas, garantindo assim uma agilização no fluxo de mercadorias em geral.

Inicialmente, o NAFTA foi criado para ser uma espécie de “embrião” para o surgimento do ALCA, uma espécie de União Europeia para os países do continente americano. Este ideia foi proposta pelo governo americano, porém acabou sendo barrada pelo descontentamento geral dos países do continente, já que o bloco atendia exclusivamente os anseios estadunidenses.

O NAFTA, diferentemente da UE, nunca visou a implementação de uma integração total. O principal motivo para isso é a disparidade entre as economias dos países membros. O México, por exemplo, tem uma economia muito mais fraca que a dos EUA. O fato dos mexicanos fazerem parte do bloco se dá principalmente por que há no país uma forte população consumidora dos produtos fabricados pelos vizinhos.

Porém, apesar disso, o bloco econômico tem trazido benefícios para todos os países membros. As indústrias americanas e canadenses, por exemplo, tem a vantagem de poder instalar filiais de transnacionais em território mexicano com maior facilidade, onde podem encontrar mão-de-obra mais barata. Por sua vez, o México ganharia com a criação de empregos que ainda frearia um pouco o fluxo migratório ilegal entre o México e os vizinhos do norte, além de poder aumentar seu nível de exportação para Canadá e EUA.

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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