Arquipélago de Trindade e Martin Vaz: o ponto do território brasileiro mais afastado do continente

O território brasileiro é composto por diversas ilhas. Entre as mais famosas, podemos citar a Ilha de Santa Catarina e a paradisíaca Fernando de Noronha.

As ilhas que localizam-se fora da plataforma continental são conhecidas como ilhas oceânicas. Elas geralmente ficam muito afastadas da costa e são pouco habitadas.

Por john.vergari – Arquipélago de Trindade e Martim Vaz, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6958044

Dentre estes pontos “desanexados” do território brasileiro, temos como destaque o Arquipélago de Trindade e Martin Vaz, consideradas como a parte do território brasileiro mais afastada do continente. Elas são o ponto estremo leste do Brasil.

As ilhas localizam-se a cerca de 1.025 quilômetros da costa brasileira. É considerado um distrito do município de Vitória, Espírito Santo.

Desde de 1957, existe na Ilha da Trindade um posto oceanográfico denominado Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT), mantendo uma população de 40 habitantes no lugar. Na ilha Martin Vaz, localizada ainda mais distante, não existe habitação humana. O arquipélago foi formado por derramamentos vulcânicos a milhões de anos.

Ilhas de Trindade e Martin Vaz vistas por satélites. Imagem: NASA

Por parte da fauna e flora, são bastante comuns caranguejos, espécies de samambaias, aves migratórias, entre outros.

Sua localização estratégica no oceano fez com que, em meados de 1890, tropas inglesas ocupassem a ilha. Porém, cinco anos após, depois de diversos acordos, a posse da ilha voltou a ser brasileira.

A Ilha Martin Vaz foi descoberta em 1501 pelo galês João da Nova. Em 1502, o navegador português Estêvão da Gama foi o primeiro a desembarcar em Trindade.

Share

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.