Economia do continente africano

A África é o continente mais pobre do mundo. Isso tudo veio de heranças históricas, como a demasiada extração de recursos naturais e disputas coloniais entre grandes potências ocidentais.

Em meio a todos este problemas, aliado a rápida contaminação por pragas como a malária e o vírus HIV, que atingem fortemente as regiões do continente, a África aparece com uma economia fraca na maioria dos países, sendo que a maior parte deles depende das atividades agropastoris e da pecuária.

Neste setor, a agricultura de subsistência, aquela que é usada para o próprio sustento ou de uma família, domina. As técnicas de plantio geralmente são pouco mecanizadas e não contam com grande produção. Porém, existe por outro lado uma exploração um pouco mais modernizada da agricultura e também do extrativismo (também comum na África). Mas tal processo é proveniente de capital alheio, o que acarreta em uma produção ligada a exportação e uma mão-de-obra quase escrava, que trabalha em péssimas condições com salários baixíssimos.

O extrativismo, como já dito, é basicamente ligado ao abastecimento do mercado estrangeiro, visto que a África é um continente riquíssimo em recursos naturais, os principais produtos são o petróleo, urânio, alguns minerais (como a bauxita, matéria-prima do alumínio), além da produção de energia.

Já a indústria gira em torno da transformação da matéria-prima (extração) para produtos que visam a exportação. Porém, também existem países com certo grau de industrialização, como a África do Sul, que concentra boa parte do PIB da África e também tem grandes polos industriais, como a Cidade do Cabo. Nações do norte da África, como Egito, Líbia e Argélia também contam com um bom grau de desenvolvimento, se comparado com outros países africanos.

Um pouco mais recentemente, houve uma mudança no mercado do continente, foi como a África se transformasse na última fronteira do capitalismo, o que atraiu investidores do mundo inteiro para o lugar, formando até um grupo conhecido como “Leões Africanos” (você pode ler mais clicando aqui). Além disso, o continente tem apresentado um nível de crescimento invejável, principalmente em países da África Subsaariana, como é o caso de Moçambique e Malauí.

Assim como em outros lugares, a África também procurou formar um bloco econômico para um maior interligação entre os mercados. Hoje, o SADC (Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento) é formado por 14 nações.

Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

2 Comments

  1. joaquim adolfo xavier Reply

    Não sou da mesma opinião. Sou Engenheiro Geografo e Doutor em Meterologia pela Universidade Complutense de Madrid. Respeito a sua opinião mas não compartilho consigo. A Africa é um dos continentes mais rico do mundo. Porém continua a ser explorada pelas grandes potencias mundiais

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