Classificação do relevo brasileiro

 O relevo brasileiro tem formação antiga e é proveniente de agentes tanto internos, como o movimento de placas e derramamentos vulcânicos, tanto externos, que tem mais a função de moldar o relevo, como é o caso da chuva e do vento.

Basicamente, a estrutura geológica do nosso país apresenta desde escudos cristalinos até bacias sedimentares, além de dobramentos antigos. O escudo das Guianas localiza-se no norte do país, junto aos estados de Roraima, norte do Amazonas e Pará e oeste do Amapá. Temos também o escudo brasileiro, que encontramos em todas as regiões do território e as bacias sedimentares, desde a bacia amazônica até boa parte do sul do país.

A classificação do relevo brasileiro foi estudada por muitos professores e estudiosos, entre os que destacam-se Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr Ross.

Classificação de Aroldo De Azevedo

Esta foi a primeira classificação reconhecida, feita na década de 1940, porém é ainda usada em casos mais simples. Segundo o estudioso, era reconhecido a existência de planaltos e planícies no Brasil, estabelecendo uma altura de 200 metros a divisão dos dois.

A classificação era composta por planaltos (como o Central e o das Guianas) e planícies (como a Amazônica e do Pantanal)

Classificação de Aziz Ab’Saber

Este tipo de classificação foi elaborada na década de 1960 e usou critérios mais aprimorados que seu antecessor.

A técnica mais usada era calculada por base nos processos de erosão e sedimentação. Quando em um terreno dominava a erosão, era planalto, quando era a sedimentação, planície. A divisão de planícies e planaltos foi mais detalhada por causa disso.

Classificação de Jurandyr Ross

Com técnicas mais modernas e ainda mais aprimoradas, como a fotogrametria, em 1989, o professor Jurandyr Ross divulgou uma classificação mais detalhada do relevo do Brasil.

Pela primeira vez, foi considerada a existência de depressões e houve uma divisão ainda mais detalhada do nosso relevo, com a aquisição de 28 unidades do mesmo.

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Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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